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Saiba por que a vacinação é um dos pilares da avicultura industrial


Recentemente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) emitiu um alerta sanitário para tornar mais intensivas as ações de defesas para prevenção de gripe aviária no Brasil. O alerta não é novidade, uma vez que a doença é uma ameaça permanente ao redor do mundo. Como o país se encontra livre da gripe aviária, precisa reforçar ainda mais seus esforços para proteger a sanidade dos planteis de aves e garantir a biosseguridade na avicultura industrial.

Cenário brasileiro

No início de 2016 o Brasil se consolidou como o segundo maior produtor de frango do mundo. O país, com suas 13,146 milhões de toneladas produzidas em 2015, ultrapassou a China, que produziu 13,025 milhões de toneladas, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (em inglês, USDA). Os Estados Unidos continuam na liderança.

Nesse cenário, a preocupação com a sanidade das aves é crescente e os produtores e donos de agroindústrias devem ficar ligados nas ações de prevenção à saúde de sua produção. Pensando nisso, separamos alguns pontos para reforçar a importância da vacinação na avicultura, os motivos pelos quais essa prática deve ser levada a sério e alguns fatores que auxiliam na aplicação das vacinas para garantir a saúde das aves.

#1 Contaminação rápida

A contaminação se dá através de contatos diretos ou indiretos das aves com aves migratórias, que geralmente são reservatórios do vírus e resistentes a infecções. O vírus se espalha rapidamente entre as aves e até mesmo de uma granja a outra. Ele é resistente a baixas temperaturas e pode sobreviver por até quatro dias a temperaturas em torno de 22ºC e mais de 30 dias a 0ºC. A doença pode se propagar de um país a outro através do comércio internacional de aves e também por grandes distâncias através de aves migratórias. O risco de mortalidade nas aves é alto.

#2 Risco tanto para as aves saudáveis quanto para os humanos

Além do contágio de aves doentes para aves saudáveis, a doença pode contagiar também os seres humanos. Tanto as aves quanto as pessoas se infectam por inalação ou ingestão do vírus presente nas fezes e secreções das aves infectadas. O contato com os ovos também é outra fonte de contaminação nas galinhas, uma vez que o vírus pode sobreviver de 3 a 4 dias na casca dos ovos postos por galinhas contaminadas. A transmissão ocorre pelo contato com ração, água, equipamentos, veículos e roupas contaminadas.

#3 Vacinação coletiva

O Sistema Único de Saúde realiza campanhas de vacinação coletiva para a prevenção contra a contaminação do vírus H1N1. A população deve se informar sobre as datas, informações e requisitos em relação à vacinação em suas cidades e se prevenir contra a gripe aviária. As clínicas particulares também costumam oferecer as vacinas.

As pessoas que estão em contato maior com criadouros e granjas, principalmente, devem anualmente se vacinar contra a gripe aviária. O vírus sofre mutação e, por este motivo, a vacina muda a cada ano. A vacinação é o meio mais efetivo de prevenção contra a gripe aviária.Todos os integrantes da cadeia produtiva devem estar atentos ao risco e tomar todas as medidas necessárias para a prevenção da doença, motivando os funcionários à tomarem a vacina e tomando medidas para evitar a contaminação pelo vírus em suas aviculturas.

#4 Vacinação ainda dentro do ovo

Hoje existe a tecnologia da vacinação in ovo, que consiste em uma operação que garante 100% de efetividade de vacinação da ave. A vacinação é realizada via ovo e traz grandes ganhos pois elimina os riscos da vacinação tradicional, que podem falhar por falta de padronização na aplicação, na conservação em ambiente refrigerado, entre outros. Hoje mais de 90% da produção de aves dos EUA utiliza esse tipo de vacinação e tem ótimos resultados.

E você, quais medidas de prevenção contra a gripe aviária realiza em sua avicultura? Compartilhe suas experiências conosco!

Fonte: fornariindustria.com.br

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